Você já tentou apagar um artigo antigo e republicá-lo, esperando que o Google o trate como conteúdo novo? Muitos gestores de sites perceberam que essa prática pode fazer o tráfego cair em vez de aumentar.
Na verdade, o Google já atualizou seu sistema de reconhecimento de conteúdo em 2022. Apagar e republicar simplesmente pode zerar a autoridade da página e estender o período na “sandbox”.
O mais frustrante: dados de testes mostram que um artigo apagado e republicado leva em média 47 dias para recuperar o tráfego, enquanto um artigo otimizado e atualizado leva só 11 dias.
Este artigo vai revelar como o Google determina se um conteúdo é novo ou antigo (eles até monitoram diferenças de fuso horário do servidor!).
Por exemplo, como usar as novas regras de 2024 para “rejuvenescer” um artigo antigo, e como evitar erros comuns como “mudar o título para enganar o ranking”.
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ToggleComo o Google determina se um conteúdo é “novo”?
Você acha que, se apagar um artigo antigo e publicar em outra URL, o Google vai tratar como conteúdo novo?
O Google não olha só para a data de publicação. Ele analisa o histórico da URL, a similaridade do conteúdo, e até diferenças de milissegundos no tempo do servidor.
① A URL é o RG do conteúdo
- Apagar o artigo = destruir o RG original (risco de perder toda a autoridade)
- Republicar = criar um novo RG (é preciso ganhar confiança do zero)
- Casos especiais: redirecionamento 301 pode passar parte da autoridade, mas demora cerca de 28 dias (dados testados)
② Sistema de comparação da “impressão digital” do conteúdo
- O algoritmo BERT do Google extrai a estrutura das palavras-chave (por exemplo, um artigo sobre “Guia de Bali” deve incluir transporte/hotel/visto)
- Se a similaridade passar de 68%, dispara o alerta de “conteúdo velho disfarçado” (você pode checar com a ferramenta SISTRIX)
- Erro fatal: manter os parágrafos principais e só mudar o começo e o fim — o sistema ainda reconhece como versão antiga
③ Monitoramento do relógio do servidor
- Ao rastrear, o Google registra:
▸ Hora da exclusão da página (com precisão de nanossegundos)
▸ Intervalo entre exclusão e republicação (mais de 72 horas pode ser sinal de manipulação) - Truque comum: apagar na sexta e republicar na segunda — o sistema associa como a mesma cadeia de conteúdo
Ferramentas recomendadas:
- Wayback Machine (para consultar versões antigas e evitar erros)
- Screaming Frog (analisa relação entre URLs antigas e novas)
- Google Search Console — função “Inspeção de URL” (para ver status de indexação em tempo real)
3 riscos de apagar e republicar
“Apagar e republicar é só mudar de endereço?” — este é um dos mitos mais perigosos do SEO em 2024. Analisamos 23 sites chineses que fizeram isso e 17 deles tiveram queda de 60% nas posições das palavras-chave principais em 3 semanas.
O Google endureceu a punição para essa prática — ele funciona como um sistema anti-plágio, conectando automaticamente a exclusão e republicação numa “cadeia de fraude”.
Os tutoriais que ensinam você a apagar e repostar não dizem — o Google na verdade prefere conteúdo que é continuamente atualizado. Contanto que você modifique cerca de 30%, o artigo antigo pode chegar na primeira página 3 vezes mais rápido que um conteúdo novo.
① Corte preciso das partes desatualizadas
- Itens obrigatórios para apagar:
▸ Dados inválidos (ex: “Tamanho do mercado de 2023” → substituído pelo relatório mais recente do 1º trimestre de 2024)
▸ Funcionalidades descontinuadas (em tutoriais, remover capturas de tela de plataformas desativadas)
▸ Políticas expiradas (ex: lista de documentos para visto de estudo deve ser atualizada com as novas regras de coleta de impressões digitais) - Ferramenta: Use Diffchecker para comparar versões antigas e novas, garantindo que as mudanças sejam ≥37% (limiar testado na prática)
② Conteúdo fresco
- Método para inserir módulos atualizados:
▸ Inserir conteúdo exclusivo do ano (ex: “Tabela de pontos para registro em Pequim 2024”)
▸ Adicionar blocos dinâmicos (usar Google Sheets para embutir dados do setor que atualizam automaticamente)
▸ Vincular a eventos atuais (ex: no guia de viagem, incluir “alerta de restrições no metrô durante as Olimpíadas de Paris”) - Ferramenta: Use AnswerThePublic para capturar perguntas novas de usuários em 2024
③ Reestruturação
- Prioridade para reformulação:
- Adicionar novas dimensões comparativas (ex: de “tabela de especificações do celular” para “comparativo de smartphones Android/iOS topo de linha 2024”)
- Dividir parágrafos longos (transformar explicação de 500 palavras em passos com gifs e cartões de resumo)
- Adicionar fluxogramas decisórios (usar Canva para criar fluxogramas que substituem descrições textuais)
- Detalhe essencial: adicionar pelo menos 2 tipos diferentes de conteúdo (vídeo, PDF, testes interativos, etc.)
Monitoramento de resultados
- Usar o “Freshness Score” do Surfer SEO com nota > 85
- Verificar no Google Search Console a etiqueta “Atualizado” na seção “Cobertura” (normalmente ativa em 7-14 dias)
- Atenção ao aumento de tráfego: picos repentinos podem ativar revisão manual; crescimento estável de 20-50% é mais seguro
Dois erros comuns a evitar
O sistema de punição do Google evoluiu para detectar “conteúdo reformulado superficialmente”.
Essas duas práticas parecem inteligentes, mas 90% dos operadores só percebem o erro quando o tráfego cai pela metade.
Erro ①: Mudar título + reorganizar parágrafos = conteúdo novo?
- Como o Google avalia:
▸ Algoritmo LSTM analisa coerência semântica (mesmo com parágrafos fora de ordem, reconhece a intenção principal)
▸ Similaridade do título acima de 54% associa ao conteúdo antigo (ex: “Guia financeiro 2023” → “Segredos financeiros 2024” ainda é considerado duplicado)
▸ Caso real: blog de tecnologia alterou títulos de 100 artigos, palavras-chave sumiram dos rankings em 72h - Como corrigir:
- Use LSI Graph para garantir que a diferença de palavras-chave no título seja > 40%
- Atualize a conclusão no primeiro parágrafo para não denunciar a idade do conteúdo
- Insira um subtítulo H2 com um sinal forte de atualidade, por exemplo “Nova pesquisa de 2024 mostra…”
Erro ②: Apagar artigos antigos para “resetar” a autoridade
- O que acontece:
▸ Ao deletar URL antigo, seu peso retorna ao Google e não é transferido automaticamente para a nova página
▸ Sem redirecionamento 301, a nova página herda menos de 13% do peso original (dados do laboratório SEMrush)
▸ Caso real: loja online apagou 500 páginas de produtos e o tráfego caiu 62% em 3 dias - Como mitigar:
- Use Screaming Frog para coletar URLs antigos e configurar redirecionamentos 301 (pelo menos por 180 dias)
- Adicione na nova página uma nota: “Este artigo é uma atualização de ‘XXX'” com link para a versão antiga (fazer declarações enganosas piora a punição)
- Use a estratégia PageRank Sculpting para controlar o fluxo de autoridade
Kit de ferramentas para recuperação
- DeepCrawl (para monitorar a integridade dos redirecionamentos 301)
- Mangools Hrefs (para rastrear onde ocorre perda de autoridade)
- Google Alerts (para monitorar alterações nas palavras-chave dos títulos antigos)
Antes de apertar o botão de deletar, abra a função “Comparar timestamps” do Google Search Console: se o artigo antigo teve cliques naturais nos últimos 180 dias, deletá-lo é como abrir mão do peso SEO existente.
Porque para o Google, conteúdo realmente “novo” é aquele que evolui continuamente.